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Uma câmera, um grupo de atores de ação, espaços públicos, um diretor - que é ao mesmo tempo produtor, roteirista, operador de câmera e editor - e disposição para fazer cinema independente. Quem acha esta fórmula simples demais para fazer um filme de qualidade ainda não viu a websérie Luta de Rua. Filmado em cenários tipicamente recifenses, como o Mercado de São José e o Pátio de São Pedro, na área central da cidade, o primeiro episódio, Vigiados, já foi visto por mais de 55 mil internautas no Youtube em computadores do mundo todo desde o lançamento, em novembro do ano passado. A história gira em torno de um roubo ao Centro Regional de Ciências Nucleares da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Um agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é recrutado para desarticular o grupo responsável pelo crime. Há quem encontre falhas, mas o que está em discussão aqui é a produção independente local de um seriado de ação e inegavelmente de qualidade. Tudo começou com um grupo de amigos que lutam e gostavam de fazer filmes amadores de ação. A brincadeira começou a ficar mais séria - ou mais ou menos séria - quando um dos integrantes chamou o publicitário Ulysses Paiva para dar um toque de técnica à produção. Carioca radicado no Recife, Paiva tem experiências em filmes de animação, 2D e 3D. "Acho importante incentivar o cinema brasileiro sem precisar de um orçamento milionário", opina. "O que tentei fazer no Luta de Rua foi juntar minha produção ao esporte que eles praticam. Eu não queria colocar muito estrangeirismo, então fiz uma contextualização pensando no Recife e criei uma história com base na realidade da cidade. Como a produção é independente e não tínhamos dinheiro para bancar uma plataforma, resolvemos aproveitar a tecnologia e divulgamos no Youtube e nas redes sociais", completa







Diego Faire

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